quinta-feira, 15 de março de 2007

Audiência na Câmara discute conversão pulso-minuto na telefonia fixa

São Paulo - Deputado do PPS acredita que assunto precisa ser melhor debatido e convoca entidades de defesa do consumidor e operadoras.

A Câmara dos Deputados discute, na manhã desta quarta-feira, as novas regras da telefonia fixa que incluem a conversão da cobrança em pulso para minutos. A audiência pública foi sugerida pelo deputado Cezar Silvestri (PPS-PR), segundo a agência Câmara de notícias.

A mudança faz parte dos novos planos de concessão de telefonia fixa, que entraram em vigor em 1 de janeiro de 2006. Para dar tempo à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de criar um plano alternativo aos usuários de linha discada no acesso à internet, entretanto, o ministério das Comunicações determinou que a mudança fosse adiada para este ano.

A migração começou a partir deste mês e deve estar concluída até 31 de julho entre os cerca de 40 milhões de usuários de linhas fixas no País. Eles poderão optar pelo plano alternativo ou básico da Anatel ou ainda entre algum dos planos em minutos oferecidos pelas próprias operadoras. A partir de 1 de agosto, nenhuma chamada deverá ser cobrada por pulsos.

"Alguns especialistas opinam que a mudança é prejudicial ao consumidor, pelo aumento de tarifa embutido no sistema de cobrança por minuto, em virtude da forma de cálculo empregada para a conversão", diz Cezar Silvestri, no comunicado da Agência Câmara.

Para o deputado, o assunto precisa ser debatido com mais profundidade, já que pode provocar limitação do acesso ao serviço de telefonia fixa.

Foram convidados para a audiência o presidente da Anatel, Plínio Aguiar Júnior, o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita, o diretor do Procon-SP, Roberto Augusto Castellanos Pfeiffer, a coordenadora da Frente das Entidades de Defesa do Consumidor de Telecomunicação, Flávia Lefèvre Guimarães, a coordenadora Jurídica da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, e o advogado Luiz Fernando Marrey Moncau, representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Da parte das operadoras, foram convidados os executivos das três principais concessionárias do País - o presidente-executivo da Telefônica, Antonio Carlos Valente, o presidente da Telemar, Luiz Eduardo Falco e o presidente da Brasil Telecom, Ricardo Knoepfelmacher. A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 8 da Câmara.

*Com informações da Agência Câmara.


Fonte: IDG Now


Audiência na Câmara discute conversão pulso-minuto na telefonia fixa

VoIP no celular

Quem não gostaria de fazer ligações originadas de um celular pagando o custo de uma ligação local?

É isto o que a Mino Wireless, uma empresa norte-americana provedora de serviços VoIP, tem feito. São mais de 100.000 usuários cadastrados por todo o mundo.

O funcionamento básico consiste em, efetuar o registro no site da empresa, e baixar o software específico para o seu celular/PDA.

O MINO está disponível em várias plataformas como J2ME, Palm, Blackberry, Windows Mobile e Symbian.

Inicialmente, o usuário ganha um bônus de US$0.50 para testar o serviço e poderá recarregar os créditos a qualquer momento com um cartão de crédito internacional. Os créditos também poderão ser utilizados para originar chamadas a partir de um computador, usando o software para desktop disponibilizado pela Mino Wireless.

Nas principais capitais do mundo, o valor das chamadas de telefone móvel para fixo é de US$0.14 o minuto, já o valor das chamadas originadas a partir do computador, utilizando o Mino Wireless, cai para US$0.02 o minuto.

Além dos custos do serviço VoIP da Mino Wireless, são debitados os valores das conexões efetuadas, que podem ser via GPRS ou CDMA/EV-DO. Estes valores são debitados na fatura da operadora local.

Foram feitos testes em um aparelho Razr V3i da Motorola, utilizando o software na versão J2ME. O aparelho utilizou a rede de dados GPRS da operadora Claro (PR) e mostrou excelentes resultados. Ao discar utilizando o sistema MINO, o servidor VoIP efetua duas ligações: primeiro uma chamada VoIP para o próprio celular que está originando as chamadas, e ao atender o telefone celular, o servidor efetua a chamada de destino. É impressionante como o software interage com o celular, todo este procedimento ocorre como se fosse uma chamada normal originada de um celular.

O ponto negativo é o tempo que demora para fazer uma ligação. Primeiro o usuário tem que executar o MINO, e esperar até que o sistema seja carregado. Depois disso, o sistema irá solicitar que seja digitado o número a ser chamado, o número deverá estar no formato internacional, contendo código do país e código DDD (ex. 55419999-9999).Todo este procedimento demorou cerca de 55 segundos até que a chamada fosse concluída, o que se torna indesejável quando a chamada precisa ser feita rapidamente.

Certamente não será o fim da telefonia móvel convencional. De qualquer forma, quando os sistemas VoIP para telefones celulares atingirem maturidade e quando os celulares saírem de fábrica com esta opção, as operadoras de telefonia celular terão um grande motivo para se preocupar.



Fonte: AssinteCal


VoIP no celular

Empresas reduzem até 80% do gasto com telefone ao utilizar VoIP

A economia em ligações telefônicas ficou mais fácil e mais expressiva. O VoIP, ou voz sobre IP, é a tecnologia que torna possível estabelecer conversações telefônicas em uma rede IP, tornando a transmissão de voz mais um dos serviços suportados pela rede de dados. Estima-se que a economia em empresas que adotaram a nova tecnologia gire em torno de 20% a 50 % do custo do serviço de telefonia convencional.

A idéia inicial é possibilitar a comunicação de baixo custo dentro das empresas e fora delas. Segundo a revista Foco economia e negócios, as reduções de custos de ligações são em média de 50% (se DDD), ou de mais de 80% (se DDI). Números ultrapassados pelo empresário Stewart Gomes Teles. Ele é sócio de uma empresa de web e tecnologia de desenvolvimento de sistemas e afirma que, depois que passou a usar o Voip, as contas de telefone baixaram de R$ 5 mil para R$ 800 ou R$ 1 mil. Uma economia de mais de 80%.

Essa redução é possível porque a rede de dados da comunicação telefônica via VoIP não está sujeita à mesma tarifação das ligações telefônicas convencionais, que é calculada em função de distâncias geométricas e horários de utilização estabelecidos pelas operadoras de telefonia.

Outra grande vantagem da VoIP em relação à telefonia convencional é que esta última está baseada em comutação de circuitos, que podem ou não ser utilizados, enquanto a VoIP utiliza comutação por pacotes, o que a torna mais “inteligente” no aproveitamento dos recursos existentes, os circuitos físicos e largura de banda.

Esta característica, comutação por pacotes, também traz outra vantagem à VoIP, que é a capacidade de os pacotes de voz “buscarem” o melhor caminho entre dois pontos, tendo sempre mais de um caminho, ou rota, disponível e, portanto, com maiores opções de contingência.

De acordo com o professor do curso de Gestão de Telecomunicações da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), Elisaudo Sousa de Jesus, esta comunicação se dá através de redes públicas como a Internet, bastando para isso o usuário ter um acesso à rede para fazer uso do serviço VoIP; ou através de redes privadas, que são redes corporativas das empresas usadas para comunicações VoIP.

O professor indica o site www.teleco.com.br/opvoip.asp. Lá, são apresentadas várias operadoras VoIP no Brasil e no exterior. O custo de implantação para empresas depende da dimensão do projeto e do nível de exigência da qualidade do serviço.

Para utilizar o VoIP, a pessoa deve ter um link bom, ou seja, com velocidade adequada. Ter um modem com VoIP. Os novos já são fabricados com essa tecnologia. E, claro , ter internet com conexão ADSL, além de pagar para uma empresa provedora uma taxa mensal de uso que varia de R$ 100 a R$ 1 mil.

Alguns provedores de internet como Uol e Terra já oferecem esse tipo de tecnologia para seus assinantes. O Skype é um dos mais famosos serviços do tipo, mas tem restrições. Nesses casos, você baixa o programa pela internet e faz ligações de graça para usuários e pode ligar diretamente para o telefone fixo de qualquer pessoa pagando tarifa mínima. Você compra créditos no site e vai usando nas ligações.


Fonte: Diario da Manha


Empresas reduzem até 80% do gasto com telefone ao utilizar VoIP

Oi:baixa demanda por Oi VoIP

O serviço Oi VoIP permanece na grade de produtos da Oi (marca que passou a ser a utilizada para integrar todos os produtos da antiga Telemar), mas não está entre os considerados prioritários pela concessionária.

"O Oi VoIP é um produto muito mais de defesa à concorrência do que de ataque", reforçou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Oi, José Luis Salazar, que participou nesta quinta-feira, 08/03, de uma audioconferência com jornalistas para avaliação do resultado financeiro da concessionária em 2006.

"Ele é um produto que usamos quando um cliente é seduzido por alguém com VoiP. Então, entramos e oferecemos para esse assinante não deixar a nossa base", completou o diretor de Finanças da Oi.

Segundo Salazar, o produto - lançado em março de 2006 - não "teve a demanda esperada por ele". No entanto, o executivo não quis revelar o número de assinantes do produto até agora, alegando ser uma estratégia da companhia.

Os planos ligados ao Oi VoIP permanecem estagnados. Tanto é assim que o serviço permanece disponível apenas em quatro cidades do estado do Rio de Janeiro. "Não temos planos neste momento de expandir. Só vamos aumentar a oferta, se houver demanda", destacou.

Com relação à parceria comercial com a TVA, que foi adquirida pela Telefônica, mas a compra ainda não foi aprovada oficialmente pelo governo brasileiro, O diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Oi assegurou que o contrato em vigor está sendo mantido sem qualquer problema.

"Não há porque não manter o contrato em operação. Ele é um contrato de uso de rede e tão somente isso", declarou José Luis Salazar. Já com relação à oferta da banda larga, agora, rebatizada para Oi Velox, a concessionária não tem do que reclamar.

O serviço cresceu 37% em 2006, chegando a casa de 1,1 milhão de assinantes. Para 2007, com a oferta integrada de serviços, o diretor de Finanças estima um crescimento igual ou até superior, uma vez que haverá a possibilidade de combinar telefonia fixa, móvel e banda larga num único pacote integrado.

"Estamos criando um modelo inovador na oferta de produtos. É uma única companhia oferecendo todo um pacote convergente. Por isso, não é possível falar de maturidade de mercado. Ao contrário, estamos apostando muito em mudar. Em mexer", completou Salazar.

Nos resultados financeiros divulgados nesta quinta-feira, 08/03, a Tele Norte Leste Participações – holding do grupo Telemar, que passa a usar a marca Oi – encerrou 2006 com lucro líquido consolidado de R$ 1,3 bilhão, 18% superior ao de 2005 e o maior já registrado pela companhia. A receita bruta subiu 2,3%, para R$ 24,2 bilhões, e a receita líquida avançou 0,7%, para R$ 16,9 bilhões.

A base de clientes aumentou 10%, influenciada principalmente pelos serviços de telefonia móvel e de acesso à internet em banda larga (Oi Velox). No fim do ano passado, a companhia atingiu 28,6 milhões de clientes, dos quais 14,4 milhões em telefonia fixa, 13,1 milhões em telefonia móvel e 1,1 milhão em banda larga.

Fonte:Computer World


Oi:baixa demanda por Oi VoIP

Mobilidade com VoIP reduz custos, mostra pesquisa

A tecnologia de voz sobre IP provou seu potencial de redução de custos em telefonia fixa. Agora, o uso de VoIP sobre redes móveis vem chamando a atenção de CIOs devido ao aumento de produtividade e, por conseguinte, redução de custos.

A consultoria Aberdeen Group fez um levantamento para saber como as empresas têm utilizado VoIP em aplicativos móveis. A conclusão foi que a redução de custo por empregado pode chegar até 150 dólares por ano após a implementação entre as companhias consideradas best-in-class, que fazem melhor uso da tecnologia. Nesse grupo, 69% dos projetos foram motivados por melhoria de produtividade para a força de trabalho, enquanto 60% dos entrevistados disse ter intenção de economizar na conta de celular .

Mais de 300 CIOs e outros executivos foram ouvidos pela consultoria, sob encomenda de empresas como Siemens, SpectraLink, Aruba e Agito Networks. Alguns se destacaram pela busca de uma plataforma unificada de comunicação para os empregados, inclusive tornando disponível o uso de instant messaging nos dispositivos móveis.

Fonte: NFO CORPORATE A revista do CIO


Mobilidade com VoIP reduz custos, mostra pesquisa

Vaga no Google alimenta boatos sobre entrada do buscador na telefonia

Düsseldorf - Cargo oferecido para engenheiros de hardware nos laboratórios do Google alimenta boatos sobre possível telefone celular do buscador.

Se até companhias como Apple ou mesmo a grife italiana Prada podem desenvolver um telefone celular, por que não o Google? Talvez o buscador se arrisque no setor.

Rumores vêm circulando na blogosfera há algum tempo sobre estudos do gigante de buscas sobre a possibilidade de desenvolver seu próprio telefone.

Uma recente oportunidade de trabalho publicada no site do Google parece confirmar que a companhia está considerando mais que uma idéia, mas com alguns engenheiros em seus laboratórios.

"O Google está experimentando sistemas de comunicação sem fio, incluindo conceitos novos de interação", de acordo com o texto de recrutamento do site. "Estamos formando um pequeno time focado a nada menos que tornar toda a informação do mundo gratuita para todos em qualquer lugar".

Qualificações adicionais incluem "experiência extensa em modelagem e análises de circuitos, ótimas habilidades de programação, experiência com design de energia" e licença de rádio.

Como o telefone celular se tornará em pouco tempo o aparelho mais popular para acesso à internet , não seria impensável para a maior companhia de buscas do mundo querer um pedaço do setor, de acordo com analistas.

"Na ação da Apple e de outras grandes marcas no setor de telefonia , por que não o Google?", afirma Phil Taylor, analista-sênior da Strategy Analytics.

O Google e seu arqui-rival Yahoo vêm fechando acordos com operadoras para oferecer serviços de buscas para seus clientes móveis e fabricantes interessados em integrar funções de busca em seus aparelhos, de acordo com Taylor.

No final do ano passado, rumores surgiram sobre o Google e a operadora francesa Orange tendo discussões sobre uma possível parceria para desenvolver um aparelho com a marca do Google, afirmou ele.

"Caso o Google entre no mercado, seria provável que ele trabalhasse com operadoras, como a Apple fez com a Cingular nos Estados Unidos", disse Taylor. "E, como a Apple, o Google se focaria em desenvolver o produto e fazer contratos para que fabricantes o produzam".

Mas para que o Google faça sua estréia no abarrotado mercado de telefonia, a companhia precisaria desenvolver um produto que se sobressaia em relação ao resto - assim como a Apple está fazendo com seu aparelho sensível a toque, de acordo com Taylor.

"Seria um desafio chegar ao mercado com um design realmente novo", avalia.


Fonte: IDG Now


Vaga no Google alimenta boatos sobre entrada do buscador na telefonia